sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O BAMBU E SUAS ORIGENS

O BAMBU

Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos)
.As opiniões variam muito e novas espécies e variedades são acrescentadas ano a ano, mas calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre noventa gêneros, presentes de forma nativa em todos os continentes menos na Europa. Habitam uma alta gama de condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do mar até acima de 4.000 metros).No princípio o bambu era considerado uma planta sagrada. Os chineses o utilizavam apenas em cerimônias de nascimento, morte, casamento e iniciação de magos.

Acreditava-se que o espaço vazio entre um nó e outro eram tão puros, que os anjos ao virem a terra, ali se hospedavam.

A partir de 684 a.C, o bambu se tornou fonte de muitas aplicações.Dele, os asiáticos obtêm alimento, vestuário, moradia e medicamentos.

O bambu é pouco exigente com relação ao solo e ao clima.


Desenvolve-se melhor em solos arenosos e leves, de boa drenagem, profunda e de nível médio de fertilidade.

Cresce tanto em regiões tropicais e ao nível do mar como em altitudes de aproximadamente 1.300 metros.

Podemos destacar entre seus diversos benefícios o baixo custo, leveza, possibilidade de curvatura, superfície lisa, coloração atrativa, resistência à tração comparável à do aço, resistência à compressão superior a do concreto, grande rigor estético e excelente resultados na fabricação de móveis, estruturas, tubulações, drenos e habitações e, agora, como acessório para realização de massagens terapêuticas e estéticas.

O bambu é uma planta muito resistente, podendo se recuperar de um ano ou uma estação ruim. Após a destruição de Hiroshima pelas armas atômicas os bambus resistiram, e foram as primeiras plantas a aparecer no árido cenário pós-guerra.

A estrutura do bambu consiste no sistema subterrâneo de rizomas, os colmos e os galhos. Todas estas partes são formadas do mesmo princípio: uma série alternada de nós e entrenós. Com o crescimento do bambu, cada novo internó é envolvido por uma folha caulinar protetora, fixada ao nó anterior no anel caulinar. Os nós são massivos pedaços de tecido, compreendendo o anel nodular, o anel da bainha e geralmente uma gema dormente. Estas gemas são o local de emergência do novo crescimento segmentado (rizoma, colmo ou galho).

O Bambu deve estar liso e preparado para sua aplicação na pele do cliente. Deve ser realizada a assepsia do mesmo a cada massagem.

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